O tratamento da água é puramente biológico-mecânico baseado no modelo da natureza.
A pirâmide alimentícia no banho com tratamento biológico da água. ???
A qualidade da água deve-se conseguir através da correcta gestão de nutrientes com o objectivo de alcançar o nível trófico desejado, utilizando a cadeia alimentar natural.
A grande base da pirâmide alimentar está formada por protozoários tais como bactérias, algas e fungos. Onde a água natural e a luz se encontram, pequenas algas crescem rapidamente. Estas extraem os nutrientes da água e utilizam-nos para criar biomassa e produzir oxigênio, a base de muitos outros processos de limpeza.
O zooplâncton é o seguinte patamar na cadeia alimentar. São principalmente pequenos crustáceos que constantemente filtram e comem as algas e bactérias da água. São, portanto, elementos essenciais no "desempenho da higiene", na eliminação de germes patogênicos. A maioria dos patógenos potenciais não surgem na água, são bactérias intestinais que trazem os próprios usuários ou os vertebrados. Em águas ricas em oxigênio de uma lagoa de nado, as bactérias intestinais não se podem reproduzir e rapidamente são pelo zooplâncton.
As larvas de mosquito também comem plâncton e detritos (matéria orgânica em decomposição). Respiram ar na superfície e, portanto, podem também prosperar em águas livres de oxigênio e fertilizadas em excesso. Porém, são presas fáceis para todos os predadores e são imediatamente devorados em águas pobres em nutrientes com uma biologia estabelecida. Portanto, não estão presentes em lagos de nado e piscinas naturais constantemente utilizadas. No entanto, estes podem-se multiplicar rapidamente em pequenas lagoas e em pratos de vasos de flores que estejam perto.
Ao mesmo tempo, o zooplâncton é devorado por insetos e pelas suas larvas, assim como por exemplo, larvas de tritão e pequenos peixes. Os peixes pequenos que se multiplicam rapidamente sem outros predadores (por exemplo, a gambusia invasora) podem dizimar o zooplâncton até tal ponto que falhe como regulador natural do fitoplâncton. Isto conduz a uma forte proliferação de algas e água verde. Por estas mesmas razões, não se utilizam peixes em lagos de nado ou em piscinas naturais.
As plantas subaquáticas competem naturalmente com as algas e desempenham um papel destacado na fixação do fósforo. Em condições favoráveis, as plantas dominam e impedem o forte crescimento de algas; em condições desfavoráveis, dominam as algas. Porém, as plantas subaquáticas requerem um certo nível de nutrientes entre o rango mesotrófico e oligotrófico, razão pela qual se utilizam em lagos de nado de categoria 1-3.
**CREO QUE FALTARIA UNA DEFINICION DE LAS DISTINTAS CATEGORIAS DE PISCINAS
Se a transparência/ cristalinidade óptima da água (piscina natural, categoria 4-5) é o objetivo do planejamento, utilizam-se filtros biológicos rápidos. O biofilme, uma colorida comunidade de microorganismos que assumem o papel de zooplâncton e plantas aquáticas, cresce em superfícies expostas a fortes correntes. O biofilme filtra as algas e as bactérias da água e fixa os nutrientes. Os filtros devem estar equipados com um dispositivo de limpeza para poder recolher o biofilme e assim retirar os nutrientes armazenados do sistema fechado da piscina natural.
As folhas e o pólen transportados pelo vento, assim como os organismos mortos, caem até fundo, formando assim uma camada de sedimentos orgânicos. Isto é decomposto e mineralizado por outras pequenas criaturas, pelo que os nutrientes acumulados se liberam de novo e regressam ao ciclo da água. Aspirando os sedimentos, que são utilizados como fertilizantes naturais nos leitos, retiram-se do ciclo grandes quantidades de nutrientes.